Relembro instantes,
estados profundos
Experimento reflexos,
sagrado e profano
Revejo caminhos,
passos longos
Anseio sonhos,
sentidos aflorados
Escuto mentiras,
verdades inventadas
Encontro cortes,
linhas e veias
Repasso gentileza,
vingança humana
Descubro reflexo,
subversão do tempo
É tanto verbo, é tanto
Sou pouco, desconheço
Tateio no escuro, escuto
E o beijo não dado aquece minha boca, calada.
Deixo o inverno chegar ciente da fragilidade do tempo
Enfim, é fim, e finalmente.
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