O açoite que corta a carne, o caruncho que fere o grão, não podem aprisionar o silêncio, e essa capacidade da vida de ser o incerto, também por isso o sol esquenta o corpo, e lembra que a poesia é um trem indomado que dança no caos.
Alimento o desespero assim como a esperança, por hoje sobrevivo.
"E, aquele
Que não morou nunca em seus próprios abismos
Nem andou em promiscuidade com os seus fantasmas
Não foi marcado. Não será exposto
às fraquezas, ao desalento, ao amor, ao poema." Manoel de Barros
Nenhum comentário:
Postar um comentário