Os sonhos nascem dos desejos, insistem em projetar imagens
Bastar cerrar os olhos, e pairar nas paisagens.
Desejos fazem parte das idéias, sonhos do incontrolável.
Dolorosa esta missão de deixar um sonho.
Alguns não são possíveis, a realidade é incontestável.
Arrancar do peito o que pulsa, trancar no passado o que não cabe mais.
Despedir-se traz a sensação de final.
E nem sempre eles são felizes.
É preciso fechar os olhos e tentar não ver.
Estabelecer prazos, prioridades, racionalizar.
Manter-se firme para não voltar a crer.
Cravar a estaca no peito, sem arrependimentos.
Despedir-se do sonho, deixar tudo limpo.
E no meio do vazio, erguer novos desejos.
Fazer outros pedidos, soltar os sentimentos.
E se o novo sonho ficar pesado...
Despedir-se novamente!
Para isto existe o passado.
Abrigo imortal dos sonhos abandonados.
Shirlei
domingo, 27 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Pedido
Que meu sentir seja intenso, mas deixe espaço para pensar.
Que exista a saudade, mas também o retorno para que as lágrimas não me acompanhem constantemente.
Que meu encantamento com o simples não desapareça, para poder aproveitar a beleza do cotidiano.
Que eu possa acreditar, mesmo tendo motivos para desistir.
Que mantenha minha essência em meio a turbulência.
Que o amor seja minha inspiração para sorrir, mesmo que seja das trapalhadas que venha a fazer.
Peço alegria, coragem e sabedoria e assim poderei fazer do meu presente um presente.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Memórias da alma
Caminhava apressada para chegar na minha casa depois de um dia atribulado e comecei a relembrar fatos da minha infância, doces memórias que me remeteram as doces paisagens do sitio da minha avó.
A mina d'agua era misteriosa, fonte que brotava no chão e me hipnotizava por horas em busca de respostas que até hoje não encontrei, o fluir da água levava meu pensamento por viagens ao desconhecido me fazia virar pássaro, ser livre que voa ao sabor do vento. A água gelada e límpida que brotava no meio do chão era a prova de que magia existia, bastava saber olhar, e dizem que água não tem sabor, provavelmente não experimentaram aquela, não da forma que eu saboreava cada gole da fonte misteriosa.
E o dançar das copas, folhas com verdes variados que espalhavam seu perfume pelo ar, tão vivas e únicas que os o simples percorrer dos olhos pela imponência dos seus troncos me esticavam e alteravam minha forma, passava a ser grande, uma gigante de raízes.Subir naqueles troncos e colher os frutos dos abacateiros e mangueiras nos ligavam num só ser , fruto que alimenta, semente que retorna ao solo e se refaz numa nova vida, criança que alimenta o corpo e enriquece a alma.
E o solo, quantas cores pode ter a terra? Confesso até hoje não posso responder, e as texturas, argila branca e macia, colhida no leito do córrego de águas mágicas, dançavam nas palmas e viravam bailarinas, princesas de barro, não precisavam endurecer como nos acontece com o passar dos anos, bastava retornar para a água e renascer macias e maleáveis prontas para bailar. Calcários que misturavam nuances variadas de amarelos e vermelhos, alegres e vivos, uns arranhavam quando pressionados e outros simplesmente deslizavam entre os dedos e viravam poeira multicor.
O cacarejar das galinhas, o milho espalhado no terreiro e a imagem da minha avó um ser tão imponente que foi moldado num corpo pequeno e magro para lhe deixar ainda mais surpreendente, uma orquestra da natureza, canção simples que marcava o passar do tempo e ritualizava a permissão para brincar.
O céu estrelado, o medo das verrugas por apontar as graciosas luzes no infinito, o som do violão ao lado do fogão de lenha, o calor da família reunida repetindo os causos que despertavam tanto...
Eram férias, mas também eram reencontros, aprendizagens e fantasia.
Saudade da minha infância, nem sabia o que era poesia mas já a sentia, apreciava e vivia dela.
São memórias da minh'alma que em meio a solidão do caos confortam, recriam e inspiram.
E no sítio Boa Vista descobri que olhar não é coisa pra se fazer só com os olhos, precisa usar a mão, o nariz, a boca, a alma e o coração.
A mina d'agua era misteriosa, fonte que brotava no chão e me hipnotizava por horas em busca de respostas que até hoje não encontrei, o fluir da água levava meu pensamento por viagens ao desconhecido me fazia virar pássaro, ser livre que voa ao sabor do vento. A água gelada e límpida que brotava no meio do chão era a prova de que magia existia, bastava saber olhar, e dizem que água não tem sabor, provavelmente não experimentaram aquela, não da forma que eu saboreava cada gole da fonte misteriosa.
E o dançar das copas, folhas com verdes variados que espalhavam seu perfume pelo ar, tão vivas e únicas que os o simples percorrer dos olhos pela imponência dos seus troncos me esticavam e alteravam minha forma, passava a ser grande, uma gigante de raízes.Subir naqueles troncos e colher os frutos dos abacateiros e mangueiras nos ligavam num só ser , fruto que alimenta, semente que retorna ao solo e se refaz numa nova vida, criança que alimenta o corpo e enriquece a alma.
E o solo, quantas cores pode ter a terra? Confesso até hoje não posso responder, e as texturas, argila branca e macia, colhida no leito do córrego de águas mágicas, dançavam nas palmas e viravam bailarinas, princesas de barro, não precisavam endurecer como nos acontece com o passar dos anos, bastava retornar para a água e renascer macias e maleáveis prontas para bailar. Calcários que misturavam nuances variadas de amarelos e vermelhos, alegres e vivos, uns arranhavam quando pressionados e outros simplesmente deslizavam entre os dedos e viravam poeira multicor.
O cacarejar das galinhas, o milho espalhado no terreiro e a imagem da minha avó um ser tão imponente que foi moldado num corpo pequeno e magro para lhe deixar ainda mais surpreendente, uma orquestra da natureza, canção simples que marcava o passar do tempo e ritualizava a permissão para brincar.
O céu estrelado, o medo das verrugas por apontar as graciosas luzes no infinito, o som do violão ao lado do fogão de lenha, o calor da família reunida repetindo os causos que despertavam tanto...
Eram férias, mas também eram reencontros, aprendizagens e fantasia.
Saudade da minha infância, nem sabia o que era poesia mas já a sentia, apreciava e vivia dela.
São memórias da minh'alma que em meio a solidão do caos confortam, recriam e inspiram.
E no sítio Boa Vista descobri que olhar não é coisa pra se fazer só com os olhos, precisa usar a mão, o nariz, a boca, a alma e o coração.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Tá chegando o dia...
Dia 12 de junho é dia dos namorados, mas para muitas mocinhas é dia de preparar as famosas simpatias para Santo Antônio, tem gente que acredita funcionar, como estou encalhada até agora não posso garantir nada,rsrs!
Mas resolvi postar algumas simpatias engraçadas e interessantes que encontrei na rede, e se você está na fase do desespero pode tentar a sorte, afinal sábado será um dia bom para se ocupar dos preparativos.
1 – Quem deseja descobrir o nome do futuro companheiro deve comprar um facão e, à meia-noite do dia 12 de junho, cravá-lo numa bananeira. O líquido que escorrer da planta deve formar a letra do futuro amor.
2 – Uma das mais antigas tradições diz que, para descobrir o futuro companheiro, é preciso escrever os nomes dos candidatos em vários papéis. Um deles deve ser deixado em branco. À meia-noite do dia 12 de junho, eles devem ser colocados em cima de um prato com água, que passará a madrugada ao relento. No dia seguinte, o que estiver mais aberto indicará o escolhido.
3 – Aqueles que têm pressa em arranjar um namorado devem comprar uma pequena imagem do santo. E para agilizar a conquista do pedido, fazer dois procedimentos: tirar o Menino Jesus do colo do religioso, dizendo que só devolverá quando conseguir um namorado, ou ainda, virar o Santo Antônio de cabeça para baixo.
4 – O mais afoito tem ainda outro recurso. Deve ir a um casamento e dar de presente aos noivos uma imagem de Santo Antônio, sem o Menino Jesus. Depois, pedir no altar para se casar com alguém, especial ou não. Assim que a graça for alcançada, deve retornar à igreja e lá depositar a imagem do Menino Jesus.
5 – Os que já estão acompanhados, mas ainda não subiram no altar, também possuem práticas específicas. A pessoa deve amarrar um fio de cabelo seu ao do namorado. Eles devem ser colocados aos pés do santo, que, logo, logo, resolve a questão.
6 – À meia-noite do dia 12 de junho, quebre um ovo dentro de um copo com água e o coloque no sereno. No dia seguinte, interprete o desenho que se formou. Se aparecer algo semelhante a um vestido de noiva, véu ou grinalda, o casamento está próximo.
7 – Para a pessoa saber se o futuro companheiro será jovem ou mais velho, é preciso arranjar um ramo de pimenteira. De olhos fechados, ela deve pegar uma das pimenteiras. Se a escolhida for verde, ele será jovem. Caso contrário, o casamento acontecerá com alguém de idade avançada.
8 – A tradição popular acredita que há uma forma especial de fazer as pazes entre casais brigados. Para isso, é preciso um cravo e uma rosa. Os talos devem ser amarrados juntos com uma fita verde, na qual serão dados 13 nós. Durante o procedimento, o devoto deve pensar que Santo Antônio vai uni-los outra vez.
9 – Para descobrir se falta muitos anos para a grande data, na véspera do dia 13 de junho, à meia-noite, amarre uma aliança – que pode ser de qualquer parente – numa linha ou num fio. Coloque um copo sobre a mesa e segure o fio de modo que a aliança esteja dentro do copo. Pergunte, então, quantos anos faltam para o casório. O número de batidas informa quantos anos ainda restam para o Dia D.
Mas resolvi postar algumas simpatias engraçadas e interessantes que encontrei na rede, e se você está na fase do desespero pode tentar a sorte, afinal sábado será um dia bom para se ocupar dos preparativos.
Boa sorte!!!
1 – Quem deseja descobrir o nome do futuro companheiro deve comprar um facão e, à meia-noite do dia 12 de junho, cravá-lo numa bananeira. O líquido que escorrer da planta deve formar a letra do futuro amor.
2 – Uma das mais antigas tradições diz que, para descobrir o futuro companheiro, é preciso escrever os nomes dos candidatos em vários papéis. Um deles deve ser deixado em branco. À meia-noite do dia 12 de junho, eles devem ser colocados em cima de um prato com água, que passará a madrugada ao relento. No dia seguinte, o que estiver mais aberto indicará o escolhido.
3 – Aqueles que têm pressa em arranjar um namorado devem comprar uma pequena imagem do santo. E para agilizar a conquista do pedido, fazer dois procedimentos: tirar o Menino Jesus do colo do religioso, dizendo que só devolverá quando conseguir um namorado, ou ainda, virar o Santo Antônio de cabeça para baixo.
4 – O mais afoito tem ainda outro recurso. Deve ir a um casamento e dar de presente aos noivos uma imagem de Santo Antônio, sem o Menino Jesus. Depois, pedir no altar para se casar com alguém, especial ou não. Assim que a graça for alcançada, deve retornar à igreja e lá depositar a imagem do Menino Jesus.
5 – Os que já estão acompanhados, mas ainda não subiram no altar, também possuem práticas específicas. A pessoa deve amarrar um fio de cabelo seu ao do namorado. Eles devem ser colocados aos pés do santo, que, logo, logo, resolve a questão.
6 – À meia-noite do dia 12 de junho, quebre um ovo dentro de um copo com água e o coloque no sereno. No dia seguinte, interprete o desenho que se formou. Se aparecer algo semelhante a um vestido de noiva, véu ou grinalda, o casamento está próximo.
7 – Para a pessoa saber se o futuro companheiro será jovem ou mais velho, é preciso arranjar um ramo de pimenteira. De olhos fechados, ela deve pegar uma das pimenteiras. Se a escolhida for verde, ele será jovem. Caso contrário, o casamento acontecerá com alguém de idade avançada.
8 – A tradição popular acredita que há uma forma especial de fazer as pazes entre casais brigados. Para isso, é preciso um cravo e uma rosa. Os talos devem ser amarrados juntos com uma fita verde, na qual serão dados 13 nós. Durante o procedimento, o devoto deve pensar que Santo Antônio vai uni-los outra vez.
9 – Para descobrir se falta muitos anos para a grande data, na véspera do dia 13 de junho, à meia-noite, amarre uma aliança – que pode ser de qualquer parente – numa linha ou num fio. Coloque um copo sobre a mesa e segure o fio de modo que a aliança esteja dentro do copo. Pergunte, então, quantos anos faltam para o casório. O número de batidas informa quantos anos ainda restam para o Dia D.
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