E na noite de Natal já ia dormir, triste, digerindo acontecimentos, mas o poderoso universo conspira a favor de pessoas legais, uma hora tem que parar de escorrer tudo pelo ralo.
Encontrei anjos sem asas, mas com palavras alegres que me ajudaram muito, o amor se manisfesta de forma tão clara, basta importar-se.
Nesta postagem agradeço a amizade, os abraços fortes, a disposição para ajudar, o papo leve, a presença de algumas pessoas na minha vida. Anos de amizade se justificam nestes momentos, e mesmo nas noites de conversas intermináveis com risadas frenéticas. Beth e Beta, quase uma multidão desorganizada numa dupla...e ganhamos mais um integrante, prevejo mudanças no clube da Luluzinha!!!
Fiquei uns dias meio morna, atordoada, mas como sempre estou de volta.
Obrigado Universo poderoso, respostas surgem quando menos se espera, sentimentos nascem e morrem assim numa fração de segundos, e amizades verdadeiras perduram toda uma existência.
sábado, 25 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
...é SÓ medo, solidão assistida.
Imagens dançam e nada se vê.
E querer assusta tanto, ventania.
Medo cego de quem não sabe, não entende.
Olhos que me fitam e desconcertam...
Olhos meus que não vêem, trancam-se abertos.
Por não saber quem sou, desconfio.
Por imaginar quem és, protejo-te de mim.
Seriam meras palavras se estas não fossem tão poderosas.
Começo e fim, numa dança sem música.
E tola tenho medo do amor,
e prudente tenho medo de amar.
Acuada corro pelas ruas, escondida na multidão.
Apresso o passo, veloz, sem rumo.
Fujo, vou ao encontro do que me prende,
pensamento que consome.
Folha seca caída na areia pisoteada,
esquecida pelo orvalho, arde em brasa,
aguarda a probabilidade de ser pó.
Busco o sofrer, auto flagelo para não ser.
Começo e fim numa dança sem ritmo.
Dolorida tenho medo de sonhar,
desconfiada acordo sem dormir.
Idéias encontram-se, corpos afastam-se,
fala e silêncio, diálogo mudo...
Grito mudo, mudo, mudo, mudo.
E querer assusta tanto, ventania.
Medo cego de quem não sabe, não entende.
Olhos que me fitam e desconcertam...
Olhos meus que não vêem, trancam-se abertos.
Por não saber quem sou, desconfio.
Por imaginar quem és, protejo-te de mim.
Seriam meras palavras se estas não fossem tão poderosas.
Começo e fim, numa dança sem música.
E tola tenho medo do amor,
e prudente tenho medo de amar.
Acuada corro pelas ruas, escondida na multidão.
Apresso o passo, veloz, sem rumo.
Fujo, vou ao encontro do que me prende,
pensamento que consome.
Folha seca caída na areia pisoteada,
esquecida pelo orvalho, arde em brasa,
aguarda a probabilidade de ser pó.
Busco o sofrer, auto flagelo para não ser.
Começo e fim numa dança sem ritmo.
Dolorida tenho medo de sonhar,
desconfiada acordo sem dormir.
Idéias encontram-se, corpos afastam-se,
fala e silêncio, diálogo mudo...
Grito mudo, mudo, mudo, mudo.
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