Fui arrebatada com todo exagero que a paixão permite, estou apaixonada, sem meios termos, os que vieram antes que me perdoem...
Terminei finalmente a leitura do meu livro querido, trapaciei, reli umas folhas, era tão bom tê-lo por perto, mas a chuva numa tarde de sábado em plena primavera fez-me encerrar esta relação tão intensa.
Eu e Balzac nesta cidade doida que nos dias quentes exala feromônio do asfalto brilhante e nos dias frios encerra seus habitantes nas caixinhas de morar...E assim com chuva a bater na janela me apaixonei por Balzac, nem Shakespeare, Neruda, Suzak e tantos outros que passaram por minhas mãos me fizeram sentir assim, refletir sobre a mulher que sou e a mulher que desejo ser.
E depois dessa confissão sobra-me indicar a leitura A MULHER DE TRINTA ANOS de Honoré de Balzac.
sábado, 26 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Devolutivas
Falo, reclama.
Calo, reclama.
Reclamo, briga.
Desapareço,vem a procura.
Procuro, acho o silêncio.
Esquece, esqueço...
Passo...
Olha o tempo e me conta.
Me toca e cala!
Sentido, sem sentido.
Passado...
Perdido?
Encontra o corpo, esquece a alma.
Sei bem é fragmentado, fatos, rastros.
Essas lacunas são cheias de passos...
E caminhos que caminhavam juntos...
Ficam assim separados.
Sem pressa, sem tempo!
Sem jeito de seguir em frente.
Devolva-me o que te cansa,
sei um jeito de carregar sem te pesar.
Mãos vazias duram pouco!
Calo, reclama.
Reclamo, briga.
Desapareço,vem a procura.
Procuro, acho o silêncio.
Esquece, esqueço...
Passo...
Olha o tempo e me conta.
Me toca e cala!
Sentido, sem sentido.
Passado...
Perdido?
Encontra o corpo, esquece a alma.
Sei bem é fragmentado, fatos, rastros.
Essas lacunas são cheias de passos...
E caminhos que caminhavam juntos...
Ficam assim separados.
Sem pressa, sem tempo!
Sem jeito de seguir em frente.
Devolva-me o que te cansa,
sei um jeito de carregar sem te pesar.
Mãos vazias duram pouco!
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