sábado, 12 de novembro de 2011

Devolutivas

Falo, reclama.
Calo, reclama.
Reclamo, briga.
Desapareço,vem a  procura.
Procuro, acho o silêncio.
Esquece, esqueço...
Passo...
Olha o tempo e me conta.
Me toca e cala!
Sentido, sem sentido.
Passado...
Perdido?
Encontra o corpo, esquece a alma.
Sei bem é fragmentado, fatos, rastros.
Essas lacunas são cheias de passos...
E caminhos que caminhavam juntos...
Ficam assim separados.
Sem pressa, sem tempo!
Sem jeito de seguir em frente.
Devolva-me o que te cansa,
sei um jeito de carregar sem te pesar.
Mãos vazias duram pouco!

3 comentários:

Gisa disse...

Frenético ritmo e ótimo encadeamento de ideias. Gostei.
Um bj

Alef disse...

Hummmm! Te acalma... rs

Shirlei do Carmo disse...

Não resisti, escrever é uma forma de soltar o que é mais sensato calar. Mas estou calma, estranhamente calma.
E Gisa, obrigado! Bjs