Sinto saudade da minha infância, dos dias longos, dos almoços de domingo com a família reunida na mesa para devorar a macarronada com ovos cozidos enfeitando, frango frito e coca-cola de garrafa.
Passava a semana esperando para sentir aquele cheirinho, ver minha mãe arrumando a toalha e colocando as travessas na mesa. Lembro do meu prato de esmalte, da colher, e do colorido da mesa... via meus pais tão alegres por estarem em casa e não entendia direito, só ficava feliz de tabela e pronto!
Fica cada vez mais difícil me alegrar com o simples, aprendi a cultivar o desencanto.
Saudade deste doce tempo, saudade da alegria pura sem longas esperas, de ser só filha e ter como única preocupação a de pegar antes o pedaço de peito do frango que tinha o ossinho da sorte, não sabia o caminho daquela comida mágica, não sabia analisar nada, saboreava, sentia e limpava o prato e era tão feliz assim de forma tão simples,
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